No Bradesco, foram R$ 250,4 milhões, divididos entre 150 profissionais. Já o Itaú Unibanco não relatou o número de funcionários que receberam os restantes R$ 272,7 milhões. O cálculo teve base nas demonstrações financeiras divulgadas em 2008.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, após a realização de um levantamento com base nos balanços desses dois bancos, relativos ao terceiro semestre de 2009, divulgou que, na época, entre janeiro e setembro, o Bradesco pagou R$ 326 milhões e o Itaú Unibanco, R$ 215,6 milhões.
Na segunda-feira, o Banco Central abriu audiência para uma minuta, que fica aberta por 90 dias, que estabelece “critérios para a política de remuneração de administradores e empregados das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central”.
O BC quer evitar que os executivos assumam riscos excessivos que possam ameaçar a saúde das instituições financeiras, como ocorreu em países desenvolvidos entre 2007 e 2009, propiciada pela queda de um banco de investimentos americano, o Lehman Brothers, em setembro de 2008, acarretando na crise financeira internacional. As informações são do jornal Estado de São Paulo.