Edésio estava preso em Salvador desde março deste ano. A decisão foi do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Maia. Ele concedeu habeas-corpus após pedido do advogado de Edésio, Maurício Vasconcelos. Edésio estava preso na sede da Polinter, na capital.
O crime aconteceu em setembro de 2009. Os professores eram membros do sindicato e, segundo a polícia, teriam feito denúncias contra a administração municipal, como desvio de verbas e funcionários fantasmas. A categoria tinha entrado em greve dois dias antes da emboscada.
Em depoimento prestado em julho deste ano, Edésio e os três policiais acusados de envolvimento no crime – Sandoval Barbosa dos Santos, Joilson Rodrigues Barbosa e Geraldo Silva de Almeida – negaram participação no atentado.
A morte dos professores causou protestos no município do sul do estado. Um grupo de professores chegou a se reunir com o secretário de Segurança Pública, César Nunes, para cobrar providências sobre o caso.
Informações do Correio Online