Nesta quarta-feira aconteceu uma sessão solene no Senado Federal para celebrar a data. Na oportunidade foram distribuídas cópias do manuscrito do livro “O Quinze”, obra que consagrou Rachel de Queiroz como uma das maiores escritoras brasileiras.
Ainda como forma de estender as comemorações no Senado, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) propôs que 2010 fosse o “Ano Nacional Rachel de Queiroz”.
O futuro vice-presidente da República, Michel Temer, atual presidente da Câmara dos Deputados, aprovou a realização de uma Sessão Solene em homenagem à escritora, que deverá ser realizada nesta sexta-feira (19).
A Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, promove a “Exposição Rachel de Queiroz”, que conta, em seis módulos, a vida da escritora desde o seu nascimento, em Fortaleza (CE).
No Ceará, a Assembleia Legislativa também prestou homenagem nesta terça-feira (16), em solenidade realizada no centro da capital do estado.
Vida e escritora
A menina, que nasceu em Fortaleza, no dia 17 de novembro de 1910, começou a escrever muito cedo, certamente influenciada pelas muitas leituras que fazia na biblioteca de seu pai. À frente do seu tempo, sob o pseudônimo de Rita de Queluz, começou a publicar no Jornal “O Ceará”, em 1927. Ao lado de nomes como Graciliano Ramos, José Américo de Almeida e José Lins do Rego, foi uma das precursoras do romance regionalista.
O livro de estréia de Rachel de Queiroz foi O Quinze, lançado em 1930. Depois ela publicou, em 1932, o romance João Miguel, a que se seguiram: Caminho de pedras (1937), As Três Marias (1939), O galo de ouro (1950) e Memorial de Maria Moura (1992). Escreveu também as peças de teatro Lampião (1953), e A beata Maria do Egito (1958), entre outras.
Informações do Diário do Nordeste.