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Justiça

Após 30 dias na prisão, ex-jogador Zé Elias é libertado e reencontra a família

Ele deixou a delegacia após ficar 30 dias preso – o ex-jogador foi detido no dia 21 de julho por não pagar pensão alimentícia aos dois filhos, de 8 e 10 anos, que tem com sua ex-mulher. A Justiça de São Paulo autorizou a libertação do ex-jogador no início desta tarde.

“Vivi muitas emoções como jogador. São emoções diferentes, mas com a mesma intensidade desta que estou vivendo agora ao reencontrar os meus filhos. Não tem nada que pague receber um beijo deles”, disse, em sua casa.

“O importante é levantar a cabeça. Paguei como determina a lei. Agora é dar um exemplo para meus filhos”, disse, ao deixar a delegacia. “Estou aliviado porque a liberdade não tem preço. O que a gente passou aqui é um aprendizado. A gente aprende a dar valor a pequenas coisas, como um beijo da esposa, um abraço nos filhos.”

Ele elogiou o pai, que o visitou por diversas vezes na delegacia. “É nessas horas que a gente sabe as pessoas com que pode contar. Independentemente dos problemas que tive com ele no passado, ele veio aqui, me apoiou. No Dia dos Pais eu fiquei sabendo que ele veio de ônibus me visitar. Esse apoio é muito importante.”

Após o reencontro com o filho, José Elias, pai do ex-jogador, disse que ainda se preocupa com a situação: “Fico preocupado porque haverá mais guerrinhas (judiciais), mais contestações. Mas só de saber que agora que ele está fora ele vai poder falar algumas coisas, vai poder se defender, já nos tranquiliza”.

Zé Elias também agradeceu a mulher. “Se eu consegui superar tudo isso, é porque eu tenho realmente uma mulher que me ama.”

Ele disse que tem saudade de “trabalhar”, mas que não pode mais voltar a jogar bola devido a problemas de saúde. “Agora só quero pensar em encontrar meus filhos.”

Sobre o cotidiano na cadeia, disse que fez amigos no local. “Fiz amigos aqui que pretendo reencontrar aqui fora.” Antes de deixar a delegacia, ele disse que os colegas de cela rezaram, “um hábito toda vez que alguém é liberado”.

“Eu não fiz nada. Eu sei disso. Mas foi uma coisa que tive de cumprir. É o que a lei determina. Agora é seguir em frente. O importante é deitar na cama e dormir com a consciência daquilo que faz”, disse Zé Elias, que escreveu um livro sobre a experiência na cadeia.

]“No livro, que é mais um diário, vou descrever situações como ter que socorrer um colega com deficiência visual que às duas da madrugada teve uma crise de insuficiência de insulina por ser diabético. É difícil estar preparado para uma situação dessas”. Marcelo Mora do G1 SP (Foto: Carlos Giffoni/G1).

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