O suposto esquema de compra de apoio político de parlamentares, conhecido como mensalão, veio à público em 2005.
Quatro anos depois de aceita a denúncia pelo STF, em 2007, esta é a última manifestação dos advogados antes da elaboração do voto do relator do caso, ministro Joaquim Barbosa.
Na sequência, o processo segue para o ministro Ricardo Lewandowski, que é o revisor neste caso, antes de ser incluído na pauta de julgamentos do plenário. Ainda não há data prevista para esse julgamento.
Os principais nomes do escândalo do mensalão deixaram para o último dia a entrega das alegações finais. Foram apresentadas na tarde desta quinta das defesas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do atual assessor especial do Ministério da Defesa, José Genoino, e do deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR-SP).
O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Gushiken, foi o último a entregar a defesa. Ele teve a absolvição pedida pelo Ministério Público Federal (MPF). O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que não haveria provas para condenar o ex-ministro pelo crime de peculato.
Na última terça (6), a defesa de Marcos Valério apresentou também sua alegação final. Afirmou à Corte que o suposto esquema de compra de apoio político de parlamentares, o mensalão, é uma “criação mental” da acusação. Disse também que a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal não considerou os interessados nas irregularidades e citou, entre eles, o ex-presidente Lula.
No mês passado, o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT-PA) chegou a pedir a suspensão e prorrogação do prazo de 30 dias dado para as considerações finais dos réus no caso do mensalão. O pedido foi negado. As informações são do G1.