Há fortes rumores de que pode haver um conflito entre o Exército e os policiais militares a qualquer momento.
Pela manhã os sinais já eram de dia cheio de pressão. Na primeira entrada do CAB, os veículos entravam mas, mais adiante, paravam diante do forte bloqueio de policiais, nas proximidades da entrada para a Assembleia, onde os policiais estão amotinados.
Pela tarde o Exército mudou e reforçou a estratégia de atuação, bloqueando a entrada de mantimentos para os manifestantes que estão acampados no prédio desde a semana passada. Todas os acessos do CAB foram fechados, inclusive um caminhão do Exército foi atravessado na pista. Para passar, os funcionários têm que apresentar crachá. Veículos não entram mais.
A comida para os policias havia sido liberada (ontem) devido ao avanço nas negociações. Agora, porém, as forças federais estão impedindo a entrada de alimentos também para as cerca de 300 pessoas que acampam, em apoio aos grevistas, do lado de fora da assembleia.
As tropas que cercam a área do CAB estão se movimentando, o que incomoda os manifestantes. O comando da operação também está guinchando carros dos acampados que estão no entorno da Assembleia e reforçou os bloqueios.
Dois helicópteros chegaram a pousar na área de concentração das pessoas, mas logo decolaram, sem que ninguém tenha descido ou subido. Segundo informações, a avenida Paralela pode ser bloqueada a qualquer momento.
Nas secretarias e outras repartições do CAB os servidores estão com muito medo. Alguns pedem para ir embora, temendo virarem refens.
Da redação
