Mais conhecido no município como Vado, ele é considerado “candidato nato” à reeleição, mas teve o seu registro de candidatura impedido pela direção municipal do partido.
Na quarta-feira (11) o vereador visitou a redação do jornal Tribuna da Bahia para denunciar que o PR cerceou o seu direito de disputar o pleito deste ano por ele não ter declarado adesão ao candidato Ismael Ferreira, (PT), que é apoiado pelo partido na corrida à prefeitura.
Desde o início das articulações o vereador teria deixado claro o seu apoio à candidatura de Zenóbio Cedraz (PP), nome apresentado pelo prefeito Ubaldino Amaral. Vado relatou ter sido perseguido pelo diretório municipal e disse que vai lutar na justiça pelo direito de registrar o seu nome como um dos concorrentes ao pleito.
Vereador pelo terceiro mandato, Vado disse que embora não tenha acatado a decisão de apoio ao candidato do PT, com quem o PR teria formalizado a coligação, procurou facilitar o entendimento com os líderes republicanos ao participar da convenção do PT no município, no entanto ainda assim teve seu nome retirado das atas.
“Me humilhei indo a convenção. Antes disso apresentei como proposta a minha neutralidade, ou seja não subiria no palanque de Ismael, mas também não subiria no de Zenobio Cedraz, e mesmo assim eles não aceitaram dizendo que eu não ficaria no chão e ainda me ameaçando de um processo de infidelidade partidária. Questionei a situação e estivemos todos juntos com o presidente do partido, César Borges, que deixou claro que eu seria candidato, mas tudo isso foi desrespeitado”, contou.