A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (25), que as contas de energias ficarão mais baratas após a mudança da bandeira tarifária de vermelha 2 para a amarela. A atualização passará a valer em novembro e ocorre em decorrência do aumento do volume de chuvas.
Conforme comunicado da Aneel, “a cobrança passa dos R$ 7,877 cobrados na bandeira vermelha, patamar 2, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos”.
De abril de 2022 até julho de 2024, a bandeira tarifária de energia estava verde no Brasil. De agosto a outubro, a bandeira estava vermelha, variando do patamar 1 e 2.
O único estado no Brasil não contemplado com o tarifa é Roraima, pois a federação está fora do sistema interligado.
Embora tenha ocorrido melhora na geração de energia no Brasil, as previsões de chuvas continuam abaixo da média esperada, o que indica uma necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores.
Sistema de bandeiras tarifárias de energia
Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, destacou a importância da organização tarifária da conta de energia. “O sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia”, analisou.
O Sistema de Bandeiras Tarifárias iniciou em 2015, sendo criado para informar aos consumidores os custos variáveis da geração de energia. Antes, o repasse tarifário ocorria anualmente, após correção da taxa Selic.
O que significa cada cor e quanto custa?
- Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
- Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
- Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
- Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
(Fonte: Diário do Nordeste).