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Um incêndio destruiu a Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12). A fábrica de fantasias é uma das mais requisitadas pelas escolas de samba das divisões de acesso. “Tudo indica que a perda de material foi total”, declarou Hugo Júnior, presidente da LigaRJ.
Pelo menos 21 pessoas se feriram, 10 delas em estado grave, a maioria por queimaduras nas vias aéreas pela inalação de fumaça.
Às 10h20, não havia mais fumaça no quarteirão. Antes, o fogo chegou a se alastrar para prédios residenciais vizinhos. Segundo a Defesa Civil Municipal, há risco de desabamento do galpão.
A 21ª DP (Bonsucesso) vai investigar as causas do incêndio. O Corpo de Bombeiros afirmou que a fábrica estava com documentação irregular. O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) vai apurar as condições de trabalho na fábrica.
Confecção pega fogo em Ramos, com pessoas presas no imóvel; resgate é dramático — Foto: Reprodução
Resgate dramático
Quatro ocupantes do prédio foram salvos do fogo ao se refugiarem na parte externa de uma das janelas nos fundos da fábrica. O Globocop registrou as súplicas do grupo, envolto numa fumaça negra que saía de todos os lugares.
O local era de difícil acesso, com passagens estreitas, e caminhões com escadas magirus não conseguiam se aproximar. Bombeiros corriam com escadas portáteis a fim de retirar os trabalhadores. As vítimas foram resgatadas minutos antes de as chamas se alastrarem para o andar onde estavam.
Um deles contou que o fogo começou no térreo. “Foi muito rápido, lambeu tudo!”
Turnos por 24 horas
Bombeiros foram acionados às 7h39 para a sede da Maximus Confecções, na Rua Roberto Silva 145. Treze unidades operacionais foram mobilizadas.
A fábrica é a principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães. O Império Serrano, a Unidos de Bangu e a Unidos da Ponte informaram que toda a sua produção estava no galpão.
A fábrica também produzia camisas de alas e fardas para as forças de segurança do RJ.
A TV Globo também apurou que a confecção funcionava 24 horas por dia, com diferentes turnos, para atender à demanda a poucos dias dos desfiles. Cerca de 100 aderecistas se revezavam no espaço, e parte chegava a dormir nos ateliês.
Feridos em atendimento
- 10 no Hospital Estadual Getúlio Vargas, 8 graves
- 4 no Souza Aguiar, 2 graves
- 2 na Coordenação de Emergência Regional (CER) da Ilha
- 3 no Hospital Federal de Bonsucesso
- 2 no Hospital Municipal Salgado Filho
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Por G1