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A inflação no Brasil registrou alta de 0,16% em janeiro de 2025, segundo a Edição 01/2025 do Informativo CNM de Inflação, produzido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O aumento foi impulsionado principalmente pelo encarecimento das passagens aéreas, do café e do tomate, que pressionaram os custos nos grupos de transporte e alimentação.
O levantamento, que acompanha a evolução do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considera uma cesta de 377 itens consumidos por famílias com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Os preços foram coletados entre 28 de dezembro de 2024 e 29 de janeiro de 2025 e comparados com o período de 29 de novembro a 27 de dezembro de 2024.
A inflação de 0,16% superou a projeção de mercado divulgada no Relatório Focus do Banco Central em 7 de fevereiro, que estimava um índice de 0,15%. No entanto, ficou abaixo do IPCA registrado em janeiro de 2024, quando a inflação foi de 0,42%.
Habitação desacelera, mas alimentação avança
A análise da CNM revela que, nos últimos 12 meses, o grupo habitação teve uma forte desaceleração, saindo de uma inflação de 4,4% em fevereiro de 2024 para uma deflação de 0,36% em janeiro de 2025. Essa queda favorece a população, pois reduz os custos com moradia.
Por outro lado, o setor de alimentação e bebidas apresentou uma inflação anualizada de 7,25% em janeiro, bem acima dos 2,62% registrados em fevereiro do ano passado. Esse aumento reflete a elevação dos preços de itens essenciais, como tomate e café, que impactam diretamente o orçamento das famílias brasileiras.
Expectativa para 2025
De acordo com o Relatório Focus, do Banco Central, a previsão de inflação para o final de 2025 é de 5,58%, indicando que o governo pode ter dificuldades para manter o índice dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2024, o CMN reduziu o centro da meta de inflação de 3,25% para 3,0%, o que exige um maior controle sobre os preços ao longo do ano.
Fonte: Agência Câmara de Notícias