

O deputado estadual Binho Galinha (PRD), investigado por suspeita de comandar uma milícia em Feira de Santana, sofreu uma derrota na justiça. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido do parlamentar para que o processo seja colocado em segredo de justiça.
A decisão desta quinta-feira (20) também negou a solicitação de habeas corpus para o legislador, sua esposa, Mayana Cerqueira da Silva, e seu filho, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano.
A decisão do ministro Joel Ilan Paciornik mantém os réus sem o benefício da liberdade. “Compulsando os autos, constato que não persiste a atribuição de sigilo processual na origem. Não fosse o bastante, a defesa não delineou motivos concretos aptos a justificar a mitigação do princípio da publicidade dos atos judiciais, mas justificou o pedido meramente na alegada necessidade de resguardar a intimidade dos pacientes, o que não se sustenta”, assinou o magistrado.
Esposa do deputado estadual Binho Galinha, Mayana, de 43 anos, esteve inicialmente sob prisão domiciliar, mas teve a prisão preventiva decretada em abril do ano passado. Ela foi alvo da Operação Hybrius, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Feira de Santana. Na mesma ação, cinco policiais militares suspeitos de integrar a organização criminosa foram suspensos de atividades públicas. De acordo com a PF, o grupo é investigado por lavar dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.
O site tenta contato com a defesa de Binho Galinha para buscar um posicionamento sobre o caso. A matéria será atualizada conforme a manifestação ocorra. (Fonte: BNews).