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UFBA ocupa sua pior posição no ranking mundial de universidades; ranking foi divulgado pelo CWUR nesta semana

O ano em que a universidade esteve melhor posicionada foi em 2019, quando esteve ne posição 926.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi mais uma das universidades brasileiras que perderam posição no ranking das melhores instituições de ensino superior de todo o mundo. O ranking foi divulgado na segunda-feira, 2, pelo Center for World University Rankings (CWUR).

Neste ano, a UFBA aparece na posição 1.024 entre as melhores universidades de todo o mundo. É uma queda de 26 posições em relação ao ranking divulgado em 2024 pela mesma instituição. Na ocasião, a UFBA ocupava o lugar 998.

Essa é a pior posição da UFBA no ranking do CWUR desde que começou a aparecer em 2012. O ano em que a universidade esteve melhor posicionada foi em 2019, quando esteve ne posição 926.

Neste ano, a UFBA também ficou como a 21ª melhor universidade do país. A liderança nacional foi da Universidade de São Paulo (USP), que no âmbito geral ficou no 118º lugar.

O ranking analisou 21.462 instituições de todo o planeta e ranqueou duas mil, posicionando o Brasil como o 10º país com o maior número de universidades incluídas.

Com 53 universidades listadas, o Brasil se posicionou à frente de países como Canadá (38), Austrália (39), Suíça (18), Portugal (13) e México (13), ficando logo abaixo da Coreia do Sul (56) e à frente da Turquia (52). Essa presença entre os 25 primeiros países, inclui potências como China (346), Estados Unidos (319) e Japão (107).

O Portal A TARDE abriu espaço para UFBA comentar a classificação no ranking, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.

Posições da UFBA no ranking da CWUR

2025 – 1.024 (pior posição)

2024 – 998

2023 – 1.013

2022 – 1.018

2021 – 1.019

2020 – 1.009

2019 – 926 (melhor posição)

2018 – 985

2017 – 982

2016 – 962

2015 – 992

2014 – 967

Universidades brasileiras melhor posicionadas no ranking global

  • Universidade de São Paulo (USP), 118ª;
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 331ª;
  • Universidade de Campinas (Unicamp), 369ª;
  • Universidade Estadual Paulista (Unesp), 454ª;
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 476ª;
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 497ª;
  • Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 617ª;
  • Fundação Oswaldo Cruz, 668ª;
  • Universidade Federal de Santa Catarina, 727ª;
  • Universidade Federal do Paraná, 783ª;
  • Universidade de Brasília (UnB), 833ª;
  • Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), 870ª;
  • Fundação Getulio Vargas (FGV), 880ª;
  • Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 887ª;
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 951ª.

Metodologia

O CWUR é reconhecido por sua abordagem na avaliação de universidades, baseando-se em indicadores objetivos que não dependem de pesquisas e submissões de dados pelas próprias instituições. A metodologia do CWUR 2025 considera quatro pilares principais, com diferentes pesos:

Educação (25%): mede a performance acadêmica de egressos, considerando o número de ex-alunos que receberam distinções acadêmicas de alto nível em relação ao tamanho da instituição;

Empregabilidade (25%): avalia a empregabilidade dos ex-alunos, também em relação ao tamanho da universidade, indicando a capacidade da instituição de formar profissionais bem-sucedidos no mercado de trabalho;

Corpo Docente (10%): quantifica o número de membros do corpo docente que receberam importantes distinções acadêmicas;

Pesquisa (40%): o pilar é subdividido em quatro indicadores, cada um com peso de 10%:

Produção de pesquisa: número total de artigos científicos;

Publicações de alta qualidade: número de artigos publicados em periódicos de primeira linha;

Influência: número de artigos de pesquisa em periódicos altamente influentes;

Citações: número de artigos de pesquisa altamente citados.

Fonte: A Tarde

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