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Salário mínimo de 2026 deve ser R$ 1.630, confirma Tebet

Governo reafirma vínculo com aposentadorias e projeta cenário fiscal desafiador para o próximo ano

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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reafirmou que o salário mínimo projetado para 2026 será de R$ 1.630. A confirmação foi feita durante a apresentação da proposta orçamentária do governo federal. De acordo com Tebet, esse valor representará o maior ganho real registrado nas últimas cinco décadas, refletindo a atualização conforme a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

O novo mínimo representa uma elevação de 7,37% em relação ao piso atual, fixado em R$ 1.518. Contudo, a quantia final depende do desempenho do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) até novembro, quando será possível calcular o reajuste com base na inflação acumulada.

Tebet também ressaltou o efeito fiscal da medida: “Cada real de aumento no salário mínimo representa um acréscimo de R$ 420 milhões nos gastos públicos”, uma vez que diversos benefícios, como aposentadorias e abonos salariais, estão diretamente atrelados ao valor do mínimo.

A ministra destacou ainda que 2026 será um ano fiscalmente complexo, exigindo atenção redobrada do governo federal.

Salário Mínimo x Aposentadoria

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, rechaçou propostas de desvincular as aposentadorias do salário mínimo, durante entrevista à GloboNews. Segundo ele, essa mudança penalizaria milhões de idosos que dependem do benefício. “O desvincular significa que o aposentado não receberia mais o salário mínimo pago no mercado de trabalho […] não é razoável imaginar que uma pessoa que trabalhou a vida inteira […] não tenha o mínimo para comprar seus alimentos, seus remédios”, afirmou.

Costa alertou que rever essa vinculação seria colocar idosos em situação de miséria. Ele também defendeu a revisão de incentivos a setores que, segundo ele, contribuem pouco à Previdência, como alternativa a cortes nos benefícios sociais.

Apesar das pressões por ajuste fiscal, o governo mantém sua posição de preservar o vínculo entre o piso salarial e os benefícios previdenciários. Costa destacou ainda que as contas públicas vêm melhorando e afirmou: “A meta está garantida, tem compromisso fiscal do presidente da República. Trajetória do déficit é decrescente.” (Fonte: Aratu On).

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