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Cineastas Antônio Olavo e Pola Ribeiro debatem a importância do cinema na história de Canudos durante a Flican 2025

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A 5a edição da Feira Literária de Canudos começou nesta quarta-feira, 23 de julho de 2025. A programação da abertura constou de Café Literário, chegança, espetáculo teatral, queima de judas e shows musicais.

Nesta quinta-feira (24), um dos destaques da programação foi o Ciranda da palavra: a força do novo cinema nos sertões, com as participações dos cineastas Antônio Olavo e Pola Ribeiro na mesa, que contou com a mediação do também cineasta Lula Oliveira.

A exibição de dois filmes de Pola Ribeiro, “Caderneta de Campo” (1992) e “Utopia” (1993) prendeu a atenção do público formado por professores, pesquisadores, escritores e estudantes de várias regiões do estado, suscitando um grande debate no final.

Os cineastas Antonio Olavo e Pola Ribeiro fizeram ricas intervenções, respondendo perguntas do público e trazendo informações sobre as suas experiências na região de Canudos.

“As minhas andanças por Canudos começam em 1983, e creio que nesses anos todos tivemos um papel importante com o registro de fotografias e imagens. Cabe agora às novas gerações dar sequência a esse trabalho. É importante também que as coisas aconteçam de dentro para fora, e esse movimento já começou, o que valoriza mais ainda a história de Canudos”, disse Olavo,

Por seu lado, Pola Ribeiro revelou sua emoção por ver o seu trabalho veiculado na Feira Literária e ainda provocar reflexões e debates.

“Para mim é uma emoção muito grande rever esses dois documentários, que fiz há mais de 30 anos. Em síntese, minha história é assim mesmo, construir filmes e soltar pelo mundo e que caminhe com suas próprias pernas”, destacou Pola.

O evento foi prestigiado por personalidades como Raimundo Bujão (presidente do Fórum de Entidades Negras da Bahia), Aleilton Fonseca (Presidente da Academia de Letras da Bahia), Ângela Luhning e Alex Baradel (representantes da Fundação Pierre Verger), Socorro Araújo (jornalista), Léa Santana (Professora da Uneb), dentre outros.

No final do debate o poeta canudense José Américo Amorim premiou o público presente com o recital do poema “Resistência”, de sua autoria e publicado pela Portfolium.

Exposição Canudos

Nesta sexta-feira (25), às 8h30, acontece a abertura da Exposição Fotográfica “Canudos na História”, com fotografias de Flávio de Barros (1897), Pierre Verger (1947), Antonio Olavo (1987) e Evandro Teixeira (1997).

A novidade desse conjunto são as trinta fotografias de Pierre Verger, que foram doadas pela Fundação Pierre Verger para o Museu João de Regis, em Canudos, que ficarão em exposição permanente.

Para o Curador geral da Flican 2025, Professor Luiz Paulo Neiva, o evento já pode ser considerado como vitorioso. “Este é mais um evento vitorioso, que é realizado pelo Campus Avançado de Canudos, da Uneb, que fortalece a história e a memória de um dos maiores acontecimentos sociais do Brasil. Canudos é tema mobilizador nacional e a Flican se consolida como uma das maiores feiras literárias do Brasil”, destacou Luiz Paulo.

Fotos: Raimundo Laranjeira

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