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Demissão de Eliane Cantanhêde expõe linha intransponível na GloboNews: em Israel não se toca

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Eliane Cantanhêde pôde errar, exagerar, distorcer e mentir sobre Lula, Dilma e os governos petistas durante os seus 15 anos como comentarista da GloboNews. Conservadora, nunca foi alvo de cobranças internas por suas opiniões — até cruzar a linha proibida: a crítica ao governo de Israel.

A jornalista foi demitida ontem, semanas após comentar, de maneira factual, a assimetria de mortes no conflito entre Israel e Irã. Sua fala contrariou o dogma de blindagem irrestrita ao apartheid israelense.

Cantanhêde questionou por que os mísseis disparados por Israel em Gaza resultavam em centenas de mortos, enquanto os lançados pelo Irã causavam baixas ínfimas em território israelense. Foi o bastante.

A retratação pública imposta à jornalista beirou o vexame: colegas de bancada passaram a ler, ao vivo, notas que sugeriam que ela teria cometido “erro grave”, insinuando “antissemitismo”. Foi linchada pelas pessoas com quem dividiu noitadas memoráveis.

A verdade é que Eliane ousou contrariar a versão imposta pelo lobby sionista que comanda o noticiário sobre o assunto na mídia. Outros jornalistas da casa já defenderam ações indefensáveis, como Jorge Pontual, que chegou a justificar ataques israelenses a ambulâncias em Gaza.

Nenhum deles sofreu reprimenda pública ou foi coagido a retratar-se. Cantanhêde, no entanto, teve de ajoelhar no milho, calar a boca e engolir o choro.

Entre outros absurdos, Demétrio Magnolli garantiu que, durante a pandemia, as pessoas tinham “o direito” de se aglomerar no Réveillon. Grosseiro, brigou virtualmente com todos os demais apresentadores. Ele é “polêmico” — mas foge de Israel.

Eliane foi demitida porque, mesmo sem intenção, não suportou mais justificar o genocídio israelense. A coisa saiu como num vômito. Foi atacada, logo depois, pelo porta-voz do Exército sionista nas redes sociais em termos bolsonaristas. Dias depois, o sujeito foi tratado a pão de ló na GloboNews por Daniela Lima e uma outra moça cujo nome ninguém sabe.

Por Kiko Nogueira /Do Diário do Centro do Mundo

 

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