
Jorge Sampaoli é o novo técnico do Atlético-MG. Clube e treinador chegaram a um acordo para dar início à segunda passagem do argentino pelo Alvinegro. O vínculo será válido até o fim de 2027.
O Galo confirmou a contratação na noite dessa terça-feira. Ele é aguardado nesta quarta-feira, em Belo Horizonte. O argentino se reapresentará com o elenco no centro de treinamento, em Vespasiano.
Sampaoli, de 65 anos, chega acompanhado de quatro membros da sua comissão técnica: Pablo Fernández (preparador físico), Marcos Fernández (analista), Diogo Meschine (auxiliar técnico) e Gabriel Andreata (gerente).
As conversas se intensificaram após a negociação com Martín Anselmi ser encerrada. Sem o treinador ex-Porto, o Galo foi atrás de Sampaoli e realizou uma reunião, virtual, na manhã de terça-feira. O nome era o preferido de parte da torcida, que chegou a estender faixas em Belo Horizonte, solicitando a contratação.
Sampaoli estava sem clube após ser demitido pelo Rennes, da França, em janeiro deste ano. O treinador comandou a equipe em 10 partidas. Venceu três jogos e foi superado em sete. A passagem pelo time francês durou cerca de dois meses.
É o quarto trabalho do argentino no Brasil – o segundo no Atlético. Na primeira passagem, em 2020, ele comandou a equipe por 45 partidas: conquistou 25 vitórias, empatou nove vezes e sofreu 10 derrotas. Venceu o Campeonato Mineiro e ficou na terceira colocação do Brasileiro. Por conta da pandemia da Covid-19, Sampaoli não contou com a presença da torcida nas partidas.
O treinador terá a missão de tentar reverter a situação do time na Copa do Brasil. O Alvinegro foi superado pelo Cruzeiro por 2 a 0, na ida das quartas de final. Também tentará afastar a equipe da luta contra o rebaixamento no Brasileiro. O Atlético tem 24 pontos, dois a mais que o Vitória, primeiro time no Z-4.
Na Sul-Americana, o Atlético está nas quartas de final e vai enfrentar o Bolívar. O primeiro jogo será na altitude, no dia 17 de setembro, com a volta sendo na Arena MRV.
Sampaoli assume a vaga de Cuca, demitido na semana passada. O treinador já oscilava no comando do Galo, e o resultado negativo diante do maior rival, na Copa do Brasil, foi a gota d’água para a demissão.