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Filho de Popó e empresário são investigados por suspeita de manipulação de resultados na Série C

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O Ministério Público do Paraná (MPPR) investiga Igor Gutierrez Freitas, filho do ex-boxeador Acelino “Popó” Freitas, e o empresário Rodrigo Rossi por suposto envolvimento em manipulação de resultados no jogo entre Londrina e Maringá, pela Série C do Campeonato Brasileiro. A apuração teve início após denúncias de que jogadores do Londrina teriam sido procurados com ofertas em dinheiro para receber cartões amarelos ainda no primeiro tempo.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), três atletas foram aliciados e receberam propostas de R$ 15 mil para serem advertidos antes dos 27 minutos da partida. As conversas, registradas em prints de mensagens, indicam que Igor e Rossi abordaram os jogadores. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos investigados, localizadas em Salvador e Itapema.

Os dois empresários podem ser enquadrados nos artigos 198, 199 e 200 da Lei Geral do Esporte, que preveem penas de dois a seis anos de prisão, além de multa, para quem solicita, oferece ou aceita vantagem com o objetivo de manipular resultados esportivos. Um dos atletas relatou que foi contatado inicialmente por Igor via Instagram, que depois repassou o contato para Rossi. A proposta, reforçada por mensagem de áudio, foi recusada. Outros dois jogadores também receberam abordagens, mas não aceitaram a oferta.

A defesa de Igor Freitas nega qualquer irregularidade e afirma que ele é inocente, destacando que a investigação tem caráter preliminar. Em nota, os advogados acusaram o delegado do caso de induzir o Judiciário ao erro ao solicitar a busca domiciliar e asseguraram que irão adotar medidas jurídicas contra ele. A defesa reforçou que o jovem nunca praticou atos ilícitos e provará sua inocência no decorrer da apuração.

O executivo de futebol do Londrina, Lucas Magalhães, detalhou que os jogadores comunicaram imediatamente a diretoria sobre as tentativas de aliciamento, que foi reportada à Federação Paranaense e posteriormente à CBF. Ele ressaltou que os atletas não aceitaram o suborno e não receberam cartões no jogo. A partida terminou com dez cartões amarelos — quatro para o Londrina e seis para o Maringá —, sendo que três advertências para os londrinenses ocorreram antes dos 27 minutos, mas nenhum dos envolvidos na denúncia foi punido. Com informações do Ric.

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