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Wagner Moura critica gestões do PT na Cultura: “Com ACM tinha dias melhores”

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Durante a divulgação do espetáculo O Julgamento – Depois do Inimigo do Povo, o ator baiano Wagner Moura fez críticas à situação do teatro na Bahia e à condução da política cultural nos governos do PT, inclusive na atual gestão do secretário Bruno Monteiro.

“O teatro, em qualquer lugar, depende de incentivos públicos. E eu acho que isso não está acontecendo, e lamento que não esteja acontecendo nos últimos governos do PT na Bahia”, afirmou.

Wagner Moura relembrou que nos anos de 1990, durante a gestão do ex-governador Antônio Carlos Magalhães, o setor tinha dias melhores. “Esse período de alta aconteceu durante o governo de ACM. E me dá uma angústia muito grande dizer isso, mas é verdade. Não quero criar polêmica com a Secretaria da Cultura da Bahia, nem com a quantidade de dinheiro destinado à cultura, mas acho mesmo que governos de esquerda deveriam, por natureza, incentivar muito mais e, sobretudo, neste caso específico, o teatro profissional”, disse.

“Eu me formei e existo como artista porque, justamente, na minha época de formação, vivi uma ebulição do teatro, em que pude ver essas pessoas trabalhando no seu potencial mais alto”, relembrou.

Para o ator, que hoje coleciona trabalhos internacionais, a atual carência de referências locais prejudica a autoestima dos artistas e compromete a sobrevivência profissional de muitos. “É f* ver um ator incrível e perceber que ele não consegue viver disso e precisa ter um emprego em outra área. Isso me dói. Quero ver esses atores ocupando o lugar que merecem”, reivindicou.

O artista disse que não apenas na Bahia, mas no Brasil, o teatro precisa de mais atenção governamental. “A sequência do PT não tem feito o que deveria fazer. Sei que o cobertor é curto, que a verba também é limitada, porque, tradicionalmente, a cultura no Brasil é subfinanciada. Bom que apoiam manifestações culturais do interior da Bahia, que eu acho incríveis e que devem acontecer. Mas o teatro profissional, eu sinto que está abandonado e precisa de mais atenção”, concluiu. (Fonte: Política Livre).

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