Durante o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto foi preso.
A operação apura um esquema bilionário de fraudes em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação acontece simultaneamente em 14 estados e no Distrito Federal, com o cumprimento de 73 mandados judiciais, sendo 10 de prisão preventiva.
Os crimes investigados incluem:
- Inserção de dados falsos em sistemas oficiais;
- Organização criminosa;
- Estelionato previdenciário;
- Corrupção ativa e passiva;
- Ocultação patrimonial
A Operação Sem Desconto teve início após auditorias identificarem irregularidades em cadastros e descontos de associações fictícias aplicados a milhares de aposentados em todo o país. Em setembro, a PF prendeu os empresários Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e Maurício Camisotti, apontados como operadores financeiros do esquema.
Por meio de nota, a defesa do ex-presidente do INSS diz que a prisão foi ilegal, mas não teve acesso ao teor da decisão.
Confira a nota na íntegra:
“A defesa do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, vem a público esclarecer que:
- Não teve acesso ao teor da decisão que decretou a prisão dele;
- Trata-se de uma prisão completamente ilegal, uma vez que Stefanutto não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigação;
- Irá buscar as informações que fundamentaram o decreto para tomar as providências necessárias;
- Segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso”.
(Fonte: A Tarde).



