Depois de várias reuniões (algumas tensas) entre o presidente estadual Alexandre Brust e as bancadas federal e estadual com o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, o PDT deu por encerradas as negociações por considerar insatisfatório o espaço oferecido ao partido até aqui.
Somente neste domingo os pedetistas se reuniram duas vezes com o governo para tratar sobre o assunto. No domingo a reunião foi até às 22 horas, mas mesmo assim não houve acordo.
Diante do impasse, o Presidente Alexandre Brust deu as negociações por encerradas na Bahia, passando a responsabilidade para a direção nacional do PDT.
Nesta segunda-feira (24), pela manhã, o presidente nacional licenciado do PDT, ministro Carlos Lupi, já entrou em contato com o governador Jaques Wagner para tratar da questão. Lupi imediatamente entrou em contato com a direção estadual e convocou uma reunião em Brasília para a próxima quarta-feira (26), mas adiantou que “as conversas foram boas”.
Para a reunião-almoço foram convocados os deputados federais Marcos Medrado, José Carlos Araújo, Félix Júnior e Oziel Oliveira, e os estaduais Marcelo Nilo, Roberto Carlos, Euclides Fernandes, João Bonfim e Paulo Câmara, além do presidente estadual Alexandre Brust.
Espaço
O partido ocupa atualmente a Secretaria de Ciência e Tecnologia, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral-CBPM e a AGERBA, embora venha sendo publicado por boa parte da mídia que também controla a CAR, que já foi tirada do controle da legenda para o PP.
Para resolver o impasse o governo já ofereceu a Secretaria de Justiça, sem o setor de presídios, mas com a devolução da Ciência e Tecnologia, mas os pedetistas não aceitaram. “Estão nos dando com uma mão e tirando com a outra”, disse Alexandre Brust, referindo-se à oferta de uma Secretaria esvaziada e a retirada de outra.
Nesta segunda-feira, indagado sobre como resolver o impasse, Brust admitiu que a Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração poderia atender aos anseios do partido. A pasta é ocupada atualmente pelo secretário James Correia, da cota pessoal do governador Jaques Wagner.
Por Evandro Matos – da redação do Interior da Bahia