Na Bahia, o PSD (Partido Social Democrático) se aproxima da base do governo Dilma Rousseff e já recebeu até o apoio do governador Jaques Wagner (PT).
Em evento realizado em Salvador, Kassab reuniu cerca de 600 pessoas, entre elas 70 prefeitos. Ele recebeu o apoio de petistas, como o senador Walter Pinheiro (PT), mas a maioria dos presentes era integrantes insatisfeitos de partidos como DEM, PP e PMDB.
Na Bahia, o principal aliado de Kassab é o vice-governador, Otto Alencar (PP). Otto espera atrair cem prefeitos, oito deputados estaduais e cinco deputados federais, entre eles Paulo Magalhães (DEM, que esteve presente no evento), sobrinho de Antonio Carlos Magalhães, morto em 2007.
Para Alencar, o partido pertencerá à base de Wagner e deve apoiar o governo Dilma. O PSD deve ser formalizado até julho e terá um caráter nacional. A sigla terá representação em dez Estados.
Em entrevista, Kassab evitou situar a nova legenda entre a oposição e a base do governo Dilma Rousseff no Congresso e negou a articulação para sua candidatura ao governo paulista. “Sou candidato a ser um bom prefeito de São Paulo”, afirmou.
Lista de nomes da Bahia
Devem se filiar ao novo partido na Bahia os deputados federais Paulo Magalhães e Fernando Torres (DEM), e José Carlos Araújo (PDT). Outro deputado federal baiano que já declarou seu ingresso no PSD, e de forma surpreendente, é Edson Pimenta (PCdoB). Especula-se ainda os nomes de Jânio Natal (PRP) e Popó (PRB).
Em discurso, Torres se disse “perseguido” pela atual cúpula do DEM. O pedetista José Carlos Araújo afirmou, ao justificar a adesão ao projeto kassabista, que “a Bahia e o Brasil queriam uma alternativa”.
Os deputados estaduais cotados para entrar no partido são Alan Sanches, Ivana Bastos e Timóteo Brito (PMDB), Ângelo Coronel (PP), Adolfo Menezes (PRP), além de Gildásio Penedo e Rogério Andrade (DEM). Com informações da Folha de S. Paulo e Portal Ig.
