“Nossa estava lá na frente, perto do palco, segurava um cartaz, gritava, chorava… foi bom demais”, relembrou a ocasião em que esteve no ginásio Mineirinho, na capital mineira.
A paixão pelo cantor, segundo Ana Luiza, começou há oito anos, quando ela era ainda criança. “Comecei a gostar dele de tanto ouvir as músicas do DVD acústico na casa da minha avó”.
O difícil mesmo é a fã escolher a canção predileta. “Nossa, gosto de tudo”. Mas, depois de pensar um pouco, elegeu duas: “As curvas da estrada de Santos” (1969) e “Todos estão surdos” (1971). E depois completou: “Gosto também das clássicas, da época da Jovem Guarda”, falou, entusiasmada.
Ana Luiza disse que não se importa de “pagar mico” pelo rei e o maior deles, de acordo com ela mesma, foi ir a um dos shows de Roberto com uma faixa pedindo para ir ao camarim.
Outra atitude foi ir para frente do prédio do cantor, no bairro Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, com a intenção de vê-lo. “De repente, quem sai da garagem em um Mercedes? O próprio Roberto dirigindo”, contou sorrindo. Ana Luiza disse que deu tchau e o cantor retribuiu. “Fiquei em estado de choque”.
Não ao pagode e axé
Exageros à parte, Ana Luiza jurou que não é zoada pelos amigos que não têm o rei como artista favorito. “Pode até parecer estranho, mas eles me respeitam e eu não me sinto discriminada”.
Ana Luiza também gosta de músicas de estilo totalmente diferentes das canções do rei. As bandas pop Jota Quest, Skank e Pearl Jam são umas das suas favoritas. Mas é enfática: “Pagode, axé, funk e grupos teen eu não gosto”.
A paixão por Roberto Carlos é tanta que, quando vai aos shows, veste roupas azuis – a cor preferida de Roberto – e, no dia a dia, evita marrom e roxo – as que artista não gosta.
E as demonstrações de carinho pelo ídolo não param por aí. Ela é colaboradora do “Blog Roberto Carlos Braga”. Na semana em que o rei completou 70 anos, ela foi a Cachoeiro de Itapemirim (ES), cidade natal do cantor, para cobrir a “Semana do Rei” – evento promovido pela prefeitura que homenageia o seu filho mais famoso.
Ana Luiza também mantém um acervo pessoal com materiais que retratam a vida e a carreira do astro. Ela tem, atualmente, 31 CDs, 32 LPs, dois compactos, uma pasta com várias reportagens de jornais e revistas, camisas com o rosto de Roberto e dez DVDs de shows especiais.
Além disso, ela tem os três filmes estrelados pelo cantor: “Roberto Carlos em ritmo de aventura” (1967), “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” (1970) e “Roberto Carlos a 300 quilômetros por hora” (1971). Informações de Alex Araújo Do G1 MG.