O motorista seria ouvido na Delegacia de Polícia de Riachão do Jacuípe nesta terça-feira, mas o seu advogado entrou em contato com o delegado. Dr. Carlos Baqueiro, e pediu para que o seu cliente fosse ouvido em outra data.
O depoimento do motorista do caminhão, único sobrevivente da tragédia, é considerado como peça fundamental para explicar as suas causas. E era com esta expectativa que o delegado Carlos Baqueiro trabalhava. A principio, não ficou definida a nova data para o motorista ser ouvido.
Segundo Baqueiro, foi o próprio advogado que entrou em contato com a Delegacia e garantiu o comparecimento do motorista. Este conduzia um caminhão de placa JOJ-7376, de Várzea Nova. O veículo estava carregado de mármore e seguia do município de Ourolândia, próximo a Jacobina, para a capital baiana. Com o acidente, o material se espalhou sobre a pista.
Como foi o acidente
Os sete jovens saíram de Riachão do Jacuipe com destino a Nova Fátima, onde aconteciam os festejos do São João antecipado.
O acidente aconteceu por volta das 22h30 da noite deste domingo (12), no Km 85 da BR-324, a 05 km de Nova Fátima e a 30 de Riachão do Jacuipe. Segundo a delegacia de Nova Fátima, Nelson Ney Carneiro Cordeiro, de 18 anos, que conduzia o veículo com os jovens estudantes, tentou fazer uma ultrapassagem e bateu o carro de frente com o caminhão.
Mas existem outras versões sobre o acidente. Uma delas é que o motorista do caminhão é que teria tentando uma ultrapassagem e provocado o acidente. Há ainda a versão sobre o Voyage – que se envolveu em outro acidente à tarde, no mesmo local, também com um rapaz de Riachão – que estava parado no acostamento e pode ter atrapalhado os motoristas e contribuído para a tragédia.
Da redação, com informações do correspondentes em Riachão (Foto: Inspetor Lopes Júnior).