O documento foi distribuído para os Desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia, e alega que, inusitadamente, determinou que fosse dada posse ao Vereador Jeferson Batista (PR).
Segundo os vereadores, a esdrúxula decisão da desembargadora “afrontou os munícipes, e a própria Justiça, quando desconstituiu três sentenças anteriores, uma delas já com ‘trânsito em julgado’, proferidas”.
A população do município de Madre de Deus ao tomar conhecimento da atitude dos edis, resolveram em um ato de apoio, organizar uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, na manhã desta quarta-feira, durante a realização da Seção do Pleno.
Mais de uma centena de munícipes com braçadeira preta em sinal de luto carregavam faixas com palavras de ordem, pedindo respeito e Justiça, mostrando sua indignação. “A desembargadora foi uma déspota, a própria justiça já tinha decidido que era uma questão ‘interna coporis’, onde está a autonomia do poder legislativo?” exclamou um dos munícipes.
“Vou até o fim! O CNJ tem que saber dos absurdos que acontecem na Justiça da Bahia. Ser um magistrado é ter responsabilidade, ela (Daisy Lago) não tinha competência para julgar a mesa diretora, a ação que cabe a ela é apenas possessória do prédio”, desabafou o vereador Dailton Filho.
Para o vereador Antonio Carlos Soró, que foi o vice presidente eleito na chapa encabeçada por Dailton, o grupo vai recorrer na forma processual, “continuamos acreditando na Justiça, sei que dentro desse Tribunal também possui magistrados sérios”,
O vereador ainda concluiu enfatizando a representação ao CNJ, “acionamos o CNJ pois fatos muito estranhos e curiosos andaram acontecendo no processo sobre Madre de Deus, talvez o Conselho consiga desvendar esses acontecimentos”.