A iniciativa passou a ser denominada de “Movimento Chapéu de Couro”. O Ato Público contou com a participação do Presidente da Câmara de Vereadores de Uauá, dos secretários da Agricultura, da Educação e o Chefe de Gabinete da Prefeitura de Uauá, representantes da COOPERCUC e ADAB de Uauá, Vereadores, representante da Rádio Piquaraçá de Monte Santo, do município de Sento Sé, além de criadores de caprinos e ovinos de Uauá e região.
O encontro analisou todas as dificuldades porque passa a caprinovinocultura local, no que diz respeito ao preço da pele e da carne, à limitada produção e utilização do leite de cabra, bem como a necessidade de um comprometimento comercial com o esterco produzido pelos animais.
Foram discutidos temas como a necessidade de serem encetadas campanhas para o combate às verminoses, inclusive com a realização de exames parasitológicos visando identificar o endoparasito que está infestando o rebanho e, em conseqüência, o criador ser informado sobre qual o vermífugo específico para aquele parasito.
Ficou decidido, ainda, que há necessidade da implementação do combate à LINFADENITE CASEOSA ou CARÔÇO, que muitos prejuízos trazem para a ovinocaprinocultura, tanto no desenvolvimento do animal quanto na qualidade da pele. Na ocasião foi aprovada uma moção pela necessidade da adoção de políticas capazes de promoverem a conservação da caatinga, buscando a convivência do homem com a seca.
Mereceu destaque a importância do trabalho da COOPERCUC na organização do produtor, bem como realçada a esperança da implantação definitiva do Projeto Bioma da Caatinga no desenvolvimento da ovinocaprinocultura do semi-árido.
Foram ressaltadas as ações do Matadouro Frigorífico de Pintadas na agregação de valores na caprinovinocultura através do produto carne. Este foi um primeiro passo objetivando a valorização da ovinocaprinocultura no semi-árido, havendo planos de um grande encontro regional na cidade de Juazeiro sobre o mesmo tema.
Ascom Uauá
