Sua preocupação é o tratamento que receberá do governador Jaques Wagner, que ainda guarda ressentimentos por ter sido traído por Macedo na eleição de 2006. Naquela eleição, o então prefeito de Jacobina preferiu ficar com o Paulo Souto, contrariando seu partido, o PSDB, que recomendava o apoio a Wagner.
Nos dois últimos anos de Rui Macedo como prefeito de Jacobina, entre 2007 e 2008, Jaques Wagner o tratou com frieza, deixando Jacobina órfã da parceria do governo estadual. A indiferença do governador abriu caminho para que o então ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, se aproximasse de Macedo.
A mudança de Rui Macedo para o PMDB até hoje suscita interrogações. Dois dias depois de participar de uma convenção tucana no município, onde estiverem presentes as principais lideranças do partido no estado, ele deixou o PSDB, partido pelo qual se elegeu duas vezes deputado estadual e uma vez prefeito.
Com o apoio de Geddel, Rui Macedo ganhou sobrevida na prefeitura. Através do Ministério de Integração Nacional, Jacobina recebeu R$3.700.000,00 destinados à implantação do sistema de drenagem de águas pluviais e de pavimentação nos bairros Bananeiras, Leader e Caeira, e R$1.300.000,00 para o desassoreamento da calha do rio Itapicuru Mirim, entre oras obras.
Concorrência no mesmo campo
Pré-candidato à prefeitura de Jacobina, Rui Macedo sinaliza uma nova aproximação com a máquina estadual. O ainda peemedebista pode ir para o PDT, que tem representação na região através do deputado e Presidente da Assembleia Marcelo Nilo, além de Roberto Carlos.
A dúvida é como o governador Jaques Wagner irá acomodar no mesmo espaço a prefeita Valdice Castro, que está de malas prontas para desembarcar no PP, e o outro já declarado pré-candidato, o deputado federal petista Amauri Teixeira.
Da redação, com informações de João Batista / Noticia Livre.
