Com o nome de “ACM – Vida e Espaço”, o documentário tem três longas entrevistas com o político baiano e depoimentos de parentes e colegas. A direção é de Oscar Santana, que busca patrocinadores para lançar a obra.
Político de maior influência no Estado da Bahia, ACM morreu em julho de 2007, em São Paulo, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
Presença constante na cena política brasileira nas últimas décadas, Antonio Carlos Magalhães construiu uma imagem de aliado de governos dos mais variados matizes ideológicos, do regime militar pós-64 à era tucana de Fernando Henrique Cardoso, chegando a ensaiar uma aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Antonio Carlos Peixoto de Magalhães formou-se médico, como seu pai, pela Universidade Federal da Bahia em 1952, mas encontrou na política a sua profissão.
Nascido na ladeira da Independência, em Salvador (BA), em 4 de setembro de 1927, ACM iniciou sua vida política como presidente do grêmio do Ginásio da Bahia. Na universidade, foi presidente do Diretório Central de Estudantes.