Em Riachão do Jacuípe, na região do sisal, ainda existe gente comprometida em manter a representação do nascimento de Jesus Cristo, filho de Maria e José, que nasceu em um lugar pobre em meio aos animais.
O professor José Cristóvão de Oliveira Santos, por exemplo, faz lapinha há 16 anos, utilizando pedras, imagens, água e areia. Para deixá-la com aspecto ainda mis bonito, ele capricha na decoração com pisca-pisca, gravatá e tintas. ’’É muito interessante, faço todos os anos e visito outras também, porque o símbolo natalino é resumido com o presépio, onde representa as famílias de um modo geral”, frisou.
Já D. Nadir Amélia Carvalho, em sua lapinha é bem diversificada com objetos reciclados, como garrafa Pete, além das plantas naturais, para ornamentar e chamar à atenção das pessoas que chegam para visitar. Ela revelou que faz lapinha há mais de 40 anos e sente motivada para continuar fazendo enquanto vida estiver.
“E uma oportunidade de mostrar para meus netos, enfim para as crianças, que se encantam com tantos brinquedos. É um momento especial pela maneira como as pessoas buscam renovações de modo a elevar a fé na realização de paz, prosperidade, gratidão e solidariedade”, disse D. Nadir.
D. Noélia Almerinda Mascarenhas é outra dona de casa que faz lapinha e nossa reportagem visitou. Ela revelou que faz lapinha há mais de 60 anos usando acessórios simples, mas indispensável. “São brinquedinhos, casinhas de madeiras, bombinha de aquário, argila e areia. O pisca-pisca, além das plantas naturais, também não pode faltar”, disse.
Por Noroel Fernandez