“Cantaram pouca baixaria contra a mulher durante a folia de Momo”, disse. Outro aspecto destacado pela parlamentar, em discurso na manhã desta quinta-feira (23/02), na Assembleia Legislativa da Bahia, foi o sucesso do Bloco Antibaixaria, que inspirado em sua polêmica proposição, foi um dos destaques da tradicional Mudança do Garcia.
Os mais de mil integrantes da “ala” protestaram, com sucesso, contra a forma equivocada como algumas canções retratam as mulheres. “O bloco cumpriu a sua missão. Tivemos uma ótima repercussão. A resposta positiva das ruas foi a constatação de que o projeto antibaixaria ganhou a sociedade”, relatou, complementando que a carta enviada por ela e outras 40 mulheres baianas, entre elas a primeira-dama Fátima Mendonça, aos artistas contribuiu para a redução da baixaria.
Para Luiza Maia, uma das grandes marcas do Carnaval 2012 foi o fato de grandes atrações, a exemplo do Chiclete com Banana, terem tocado sem cordas. Isso, na opinião dela, deu oportunidade ao folião pipoca, “geralmente espremido entre blocos, ambulantes e edificações”, de curtir o seu artista preferido. “A Saltur, a Secretaria Estadual do Turismo e o governador estão de parabéns pela iniciativa, que, com certeza, deu mais brilho ao evento”, elogiou.
Como nem tudo foi só alegria, a legisladora lembrou dois dados “lamentáveis”. “A imprensa noticiou vários casos de exploração da mão-de-obra infantil. Além disso, foram registrados cerca de 300 casos de discriminação racial, homofobia, e agressão contra mulheres e ao segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais)”, concluiu.
