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Vereador de Campo Formoso joga dinheiro pela janela antes de ser preso pela PF

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Em Campo Formoso, Norte da Bahia, o vereador eleito Francisco Manoel do Nascimento Neto, conhecido como ‘Francisquinho Nascimento’ (União Brasil), protagonizou um momento inusitado nesta terça-feira (10), ao ser alvo de mandado de prisão preventiva em operação deflagrada pela Polícia Federal (PF). Ele jogou uma sacola de dinheiro pela janela, antes de ser preso.

Franscisquinho é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA) e um dos investigados no âmbito da Operação ‘Overclean’, deflagrada pela PF, Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União (CGU). O foco da ação é desarticular organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, durante o período investigado, o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024. Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, 43 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Entre os presos, está Franscisquinho. Ele arremessou a sacola com dinheiro pela janela (imagem em destaque) antes de ser preso, mas os agentes da PF conseguiram recuperá-la. Ele foi eleito ao cargo de vereador nas eleições deste ano, com 2.250 votos, o quarto mais votado da cidade. Antes disso, ele atuou como secretário-executivo da prefeitura de Campo Formoso.

Suspeita

Contra o vereador eleito recaem suspeitas de recebimento de propina para favorecer empresários em contratos celebrados com a prefeitura. A prisão de Francisquinho ocorreu em um apartamento, em Salvador. Dentro da sacola arremessada por ele pela janela, os policiais encontraram vários maços com notas de R$ 100. Até o momento, a PF não mensurou a quantia exata que havia dentro da tal sacola. Todos os valores apreendidos pela operação, nesta terça, serão levados para análise e contagem oficial.

O esquema ilícito, segundo a investigação, teria atingido diretamente o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), principalmente na Coordenadoria Estadual da Bahia (CEST-BA). A Justiça determinou o sequestro de mais de R$ 162 milhões em bens, referentes ao valor obtido pela organização por meio dos crimes investigados. (Fonte: Metrópoles/  Foto: PF/divulgação)

 

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