No dia 5 de outubro de 2025, completaram-se 128 anos do fim da Guerra de Canudos, caracterizada pelo massacre de aproximadamente 25 mil sertanejos (incluindo homens, mulheres, crianças e idosos), sob a liderança de Antônio Conselheiro, por parte do exército brasileiro.
Nesta terça-feira (07) ocorreu o seminário “Belo Monte/Canudos: Perspectivas, Imagens e Narrativas”, promovido pela Academia de Letras da Bahia (ALB), em Salvador. O evento, gratuito e aberto ao público, aconteceu na sede da instituição, na Av. Joana Angélica, Nazaré, e reuniu pesquisadores, escritores, estudantes e representantes da cultura baiana.
A ALB teve apoio financeiro do Governo da Bahia, através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA) e Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), e da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Aleilton Fonseca, presidente da Academia, foi o principal organizador do evento.
“A ALB na figura do professor Aleiton está de parabéns pelo belo e significativo evento que evoca Canudos. Essa história não pode morrer”, destacou o professor Luiz Paulo Neiva (Uneb), um dos participantes do evento.
“Canudos é um tema muito importante na história do Brasil porque marcou com o sentimento mais profundo da alma do povo. Foi uma experiência vitoriosa durante quatro anos de construção de uma sociedade justa e solidária. Por isso, avalio que toda discussão e debate sobre o tema é oportuno e pertinente”, acrescentou o cineasta Antonio Olavo, um dos maiores pesquisadores e conhecedores da temática canudense.
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