Para resumir: um importante compromisso na cidade envolvendo a prefeita Jusmari e seu esposo Oziel, marcado para este sábado (29), foi suspenso de última hora por “não haver clima”. Para comprovar a noticia, leia abaixo o que diz o site local, Novoeste.com:
Num site local diz que Eustáquio Ribeiro Boaventura, o Juiz da 70ª Zona Eleitoral de Barreiras, quando questionado por telefone sobre sua possível decisão a respeito, disse que o processo corria sob segredo de justiça e que as partes já tinham conhecimento do fato.
Mesmo com todas as afirmações em pauta e boatos em cada canto da cidade sobre o assunto, a verdade é que não existe nada oficial, até porque, a justiça baiana ainda se encontra em greve. Surgiram rumores de que Jusmari já estaria em Salvador para recorrer.
Se o que de fato se comprovar, Kelly Magalhães como presidenta da Câmara novamente assumiria a prefeitura, mas como ela é pré-candidata a deputada estadual pelo PC do B e para que dê continuidade sua trajetória política teria que se exonerar do cargo.
No entanto, quem assumiria automaticamente a vaga da presidência da Câmara seria o vereador BI, vice-presidente da Câmara e, conseqüentemente, a prefeitura de Barreiras.
Primeira cassação
Na primeira vez que o mandato da prefeita Jusmari Oliveira (PR) foi cassado, dia 19 de maio de 2009, onde na sentença do juiz Eustáquio Ribeiro Boaventura, da 70ª Zona eleitoral da comarca de Barreiras, constava abuso de poder econômico e captação ilícita de votos nas eleições municipais de Barreiras de 2008.
Nos autos constava troca de gasolina por votos e oferta de combustível para participação em carreata política, fato que foi documentado por fotos e filmagens, motivando ações na Justiça, quem assumiu a administração municipal por alguns dias foi a presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Kelly Magalhães. Nesse tempo o vereador Ben-Hir (BI) assumiu a presidência da Câmara.
Três dias depois, no dia 21, Jusmari conseguiu no Tribunal Regional Eleitoral – TRE da Bahia, uma liminar suspendendo o efeito da cassação do seu mandato, retornando ao cargo.
Como o mérito ainda não tinha sido julgado, a liminar apenas garantia que Jusmari aguardasse em exercício pleno de suas funções um parecer final da justiça sobre o caso. Exatamente, no dia 22 de setembro de 2009, ela foi inocentada, por unanimidade, na sessão do Tribunal Regional Eleitoral, de todas as acusações. De acordo com seus opositores, o resultado já era esperado devido o acordo político entre a prefeita e o governador, mas que iriam recorrer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.