Os moradores alegam problemas de saúde devido à localização da empresa, que despeja os resíduos de sua produção sem tratamento adequado no meio ambiente, o que causa doenças.
O responsável pelo caso é o Promotor Público de Justiça, Meio Ambiente, Cidadania e Consumidor de Camaçari, Luciano Pitta, que garantiu que está averiguando a denúncia dos moradores e a situação da fábrica.
Pitta garantiu que estão sendo feitas audiências públicas para ouvir as duas partes, com uma sessão agendada para a próxima quarta-feira (28), que terá a presença de representantes do Ministério Público, dos órgãos ambientais envolvidos e das associações de moradores locais.
O promotor declarou ainda que, devido à orla de Camaçari estar em foco para os investimentos e empreendimentos imobiliários, a mudança da Cristal para o Pólo Industrial Camaçari seria uma boa saída, já que o Pólo possui a Cetrel, que trata e encaminha os resíduos das indústrias localizadas no complexo. Se for feita a migração, a empresa poderá continuar em funcionamento, o que vai evitar desemprego e danos para os trabalhadores e para a economia local.
Fonte: Bahia econômica