Ao todo, o Palácio do Planalto reservou 740 das 1.320 cadeiras, estiveram presentes ministros, ex-ministros e parlamentares da base aliada. A primeira-dama Marisa Letícia representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve preparar uma sessão reservada com familiares para assistir a película. A primeira-dama estava acompanhada de amigas, posou para foto ao lado dos atores do filme, mas deixou o teatro sem falar com a imprensa.
Durante a exibição do filme, a platéia foi levada aos risos com as cenas do presidente Lula convencendo a jovem Marisa Letícia a namorá-lo. Na avaliação de alguns convidados, o filme frustrou por retratar de forma acelerada os momentos da vida do presidente, sem se prender a um drama central.
“O filme acabou sendo superficial, sem explorar as situações mais delicadas da vida do presidente. Outro dia em uma entrevista, ele contando da morte da mulher e do filho me emocionou mais do que no filme”, afirmou Armanda Furtado, 21, estudante de Arquitetura da Universidade de Brasília.
Filme
Com orçamento de aproximadamente R$ 12 milhões, “Lula, o Filho do Brasil” é o filme mais caro da história do cinema brasileiro e será exibido em quase 400 salas no Brasil. A estreia nacional do filme está prevista para o dia 1º de janeiro, mas hoje ele terá sua pré-estreia no Festival Internacional de Cinema de Brasília –apenas para convidados.
Dirigido por Fábio Barreto e estrelado por Rui Ricardo Diaz, Glória Pires, Cléo Pires, Juliana Baroni e Milhem Cortaz, “Lula, o Filho do Brasil” não participará da Mostra Competitiva do festival.
Segundo produtores, serão realizadas exibições especiais para comunidades pobres de grandes cidades e localidades da zona rural onde não há cinemas. O filme conta a história de Lula desde seu nascimento, em 1945, no sertão de Pernambuco, até sua consagração como líder sindical, em 1980, no ABC paulista.
Da Folha Online