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Morte do cantor Dão Barros comove artistas da região Sudoeste

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Dão Barros se recuperava de uma cirurgia realizada no Hospital Geral, onde foi internado no dia 02 de Janeiro com quadro de diabetes e gangrena gasosa do pé esquerdo, em nível evoluído até a parte óssea. A equipe médica decidiu pela amputação do membro inferior esquerdo, do joelho para baixo. Entretanto, o quadro clínico do cantor agravou nas últimas semanas e veio a óbito ontem.

O corpo foi velado no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, na cidade de Vitória da Conquista, onde fãs e amigos levaram o último adeus ao artista, que encantou os baianos com suas músicas. O corpo foi enterrado na manhã desta segunda-feira, por volta das nove horas.

Mais de duas mil pessoas estiveram presentes no velório e sepultamento, desde artistas, autoridades políticas, e amigos. Muitos vieram de outras cidades. O prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, destacou que “pessoas como Dão Barros dão verdadeira contribuição para o enriquecimento cultural de uma localidade”. Programas de rádio das diversas cidades da região sudoeste também prestaram homenagens fúnebres ao cantor.

História

O artista era natural de Barra do Choça, onde nasceu a 08 de março de 1955. Ele adotou Vitória da Conquista como sua terra, onde participou de inúmeros festivais, movimentos artísticos e exposições de arte. Deixou profundas marcas na música baiana da década de 1980.

A última apresentação pública de Dão Barros aconteceu no Natal da cidade (no município de Vitória da Conquista), no último 20 de dezembro, quando emocionou o público presente ao interpretar canções andinas, como “A voz silêncio”, que deu nome ao show, e ao explorar no palco os sons do berimbau indiano e das flautas andinas.

Em artigo, a amiga e fã Maris Stella, prestou homenagens “Diante da crueza da cena da morte, a memória, me provoca acolhimento. E, diante de tudo, fico pensando, quem teve sua vida ceifada do plano material foi o homem João Libarino. Dele, por certo, ficaram coisas não resolvidas e lembranças restritas. O homem mortal cumpriu seu destino.”

Por Ramon Gusmão – Correspondente na Região Sudoeste

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