“A decisão de Brasília atinge os interesses da região, especialmente de uma das maiores produtoras de energia elétrica do país”, diz Luiz de Deus. O parlamentar ressaltou que as decisões estratégicas para o Nordeste não serão mais tomadas pela Chesf na sede em Recife, mas pelos técnicos da Eletrobrás no Rio de Janeiro. “Terão eles a mesma preocupação com o Nordeste?”, questionou Luiz de Deus.
O parlamentar destacou ainda editorial publicado hoje na imprensa baiana do jornalista Clementino Heitor de Carvalho, intitulado “A Bahia e o desmonte da Chesf”, que reflete o sentimento dos baianos em relação a empresa.
“O que virá depois? Há quem já se preocupe com o destino do BNB, em seguida a uma Sudene de faz-de-conta recriada apenas no papel, e com outros sinais visíveis no pouco caso com o reassentamento de Itaparica e o Instituto Xingó, este criado para ser a matriz tecnológica do sertão, afirma Clementino Heitor de Carvalho em seu texto, citado por Luiz de Deus.