Educação & Cultura

Feira – Neste domingo peça teatral de Suassuna se apresenta no meio da rua

Os grupos são o Ser Tão Teatro, dos mais novos das artes cênicas da Paraíba – formado há três anos, e o Clows de Shakespeare, do Rio Grande do Norte, com 15 anos de fundado. O espetáculo é livre para todos os públicos.

O espetáculo, já passou por 21 praças (capitais e cidades) da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Conta com patrocínio do Programa Eletrobrás de Cultura e integra o prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura, e o Prêmio Funarte de Artes Cênicas na Rua.

“A história do rico que virou pobre/ que ficou mais rico ainda/ e foi pro inferno viver ao lado do cão!/ E do pobre, do pobre que virou rico/e ficou pobre de novo!/ Foi-se embora pelo sertão!”. Versos como esses estão na peça do autor paraibano Ariano Suassuna, e sua primeira encenação foi há 50 anos, em 1960.

A apresentação gratuita e para todos os públicos nesta cidade está programada para o início da noite deste domingo, 4, no Espaço de Cultura, Arte e Lazer Marcus Morais, a partir das 18 horas. Depois, “Farsa da Boa Preguiça” segue para Cruz das Almas, se apresentando na terça-feira, 6, às 18 horas, na praça Multiuso; e Salvador, onde ocorrem as últimas apresentações, na quinta-feira, 8, e na sexta-feira, 9, na praça Municipal, também às 18 horas. Após cada apresentação será realizado um debate sobre o processo de montagem do espetáculo.

A trama


“Farsa da Boa Preguiça” é uma comédia escrita com base em romances e histórias populares do Nordeste. Narra a trajetória de Joaquim Simão, um tipo “amarelo” nordestino, cujas proezas são versos, preguiça e mulher. Casado com a apaixonada Nevinha, o poeta é vizinho de Aderaldo Catacão e de sua pseudo-intelectual esposa Clarabela, típicos representantes da burguesia capitalista.

Através de diversas reviravoltas e causos, orquestradas por um trio divino, composto por um cristo, um arcanjo e um santo, a trama vai cruzando o destino dos quatro personagens para mostrar que o único e verdadeiro objetivo do trabalho é a preguiça que ele proporciona depois. Enriquecendo a trama, três demônios utilizam vários disfarces e artimanhas para dificultarem os planos do trio.

Com informações da Secretaria de Comunicação Social

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