Polícia

Itanhém – Vereador suspeito de atentado recebe liberdade provisória

Na última segunda-feira, os seus irmãos Wilson e Durval se apresentaram ao delegado titular de Itanhém, Jorge da Silva Nascimento e assumiram a autoria da emboscada que culminou na morte do sargento da reserva, Antonio Carlos Borges da Silva e deixou ferido o soldado PM, Paulo Sergio Pinheiro. O crime foi em represália ao assassinato do patriarca da família São Leão, Luiz de Jesus, cujo principal acusado era o sargento Borges.

Logo depois de receber a liberdade provisória, Juarez São Leão falou com a equipe de reportagem do Portal de Notícia Sulbahianews. Segundo ele, houve um grande equívoco com a sua prisão, já que muitas pessoas de Itanhém poderiam atestar que ele esteve na Câmara de Vereadores durante toda a manhã do dia 30. “Só saí (da Câmara) às 12h10, quando fui informado de que havia tido um acidente na BA e que um dos meus irmãos estava ferido”, disse o vereador.

Juarez contou que assim que foi informado do acidente, convidou o vereador Deuzivan para que o acompanhasse até o local do acidente, e que, ao chegar, viu um caminhão, que está registrado em seu nome, chocado contra outro veículo, para ele desconhecido. Ainda segundo Juarez, quando ele desceu do carro, chegou a receber voz de prisão e as primeiras agressões, mas que outro policial viu o que acontecia e o teria liberado para voltar para Itanhém.

O vereador contou também que foi para a casa de uma filha e aguardava pelo almoço quando foi surpreendido pelos policiais, “a casa foi invadida por um grupo de oito a dez policiais que chegaram me bateram e quebraram tudo, de lá eu vim direto para o hospital. Estou com uma fratura na costela e a suspeita é que tenha sido provocada pelo embate da cadeira que um dos policiais jogou nas minhas costas”.

O vereador diz que reconheceu um dos policiais, que seria Marcondes. “Eu não acredito que as agressões sejam uma determinação do comando da polícia. Quem cometeu isso comigo, fez de maneira individual, tentando me punir, por acreditar que eu estaria envolvido no fato ocorrido”, falou Juarez.

Quanto a atitude confessa dos irmãos, Juarez disse, “espero que a lei seja aplicada para os meus irmãos, que eles sejam levados a júri lá em Itanhém. Ninguém tem o direto de matar, nem a polícia.”

Quando questionado acerca do que irá fazer judicialmente, ele foi enfático, “meu objetivo é punir aos que me agrediram e isentar aqueles que não participaram da agressão”.

Informações do Sul Bahia News

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