A Coelba recebeu autorização da Aneel para reajustar os percentuais das tarifas de energia conforme as faixas de público, sendo 6,75% para consumidores residenciais, 0,85% para o os de baixa renda e 6,07% para as indústrias.
Apesar de se tratar de um aumento regular, previsto por lei e que garante que as empresas de energia podem efetuar anualmente, quem sofre com os reajustes são os brasileiros, já que muitas vezes o valor extra nessas contas e pagamentos não era previsto no orçamento mensal.
O indicador que mede a inflação para trabalhadores com ganhos até seis salários mínimos, o INPC, mostrou em março que a água e a luz pesavam respectivamente 1,96% e 2,6% na inflação total. O INPC revelou também que nos últimos 12 meses a inflação ficou em 5,18%, mais baixa que os últimos dois reajustes.
Em relação ao reajuste da água, a autorização veio por parte da Comissão de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Coresab), que declarou que o aumento foi baseado nos custos da Embasa, na previsão da inflação e na soma com 2,49% referentes a um resíduo do aumento do ano passado.
Já sobre o aumento da Coelba, a empresa divulgou que o superintendente de regulação, Eduardo Tanure, vai dar explicações nesta tarde (20).