Polícia

Santa Bárbara- Vereadores denunciam que restos mortais são jogados no lixo

O local havia sido isolado pela Policia Militar e foram vistos apenas alguns restos mortais à distância. A policia informou que, por terem encontrado restos mortais, o local iria ser periciado pela polícia técnica, mas não permitiu acesso.

Um dos denunciantes, vereador José Valter Vilas Boas Amorim (PSDB), informou que ao passar próximo ao cemitério verificou movimentos de uma pá carregadeira e um caminhão. “Identifiquei que restos mortais, acompanhado de alvenaria de cimento e terra estavam sendo removidos e jogados na caçamba. Achei tudo estranho e resolvi acompanhar a caçamba que presta serviço à Prefeitura de Santana Bárbara”, explicou.

O vereador Valter informa que, para sua surpresa, os restos mortais dos santabarbarenses foram jogados no Lixão Municipal. “Ligaram para o prefeito Jailson Costa e este confirmou que autorizou que o serviço fosse realizado no cemitério, mas comentou desconhecer que existiam restos mortais ainda em decomposição”, afirma o vereador que apresenta como prova uma gravação feita no celular.

Ele confirmou ainda ter visto, além de ossadas, “corpos em decomposição, dentro das urnas funerárias que se encontravam no local”.

O vereador Luiz Rangel Mascarenhas do Carmo (PP), disse ter recebido a denúncia e foi acompanhar o caso. “Fui ao cemitério, e verifiquei que a parte do fundo havia sido demolida. Ao entrar, verifiquei minações que levam água contaminada para a rua. O ato praticado é um desrespeito para com os moradores que perderam seus entes queridos.”

O crime praticado pela administração Municipal de Santa Bárbara é grave. Ao remover restos mortais sem os devidos cuidados técnicos, expôs os trabalhadores a riscos à sua saúde, além da própria comunidade barbarense, que pode ser infectada por doenças levadas por animais e pelo escoamento de água que entra em contato com os restos mortais humanos.

Os vereadores disseram que urubus estavam no local se alimentando e que a nascente do Rio Pojuca, que dá nome a cidade de Pojuca, fica a poucos metros do ‘Lixão Urbano’. Eles salientaram que o mesmo não atende as condições sanitárias mínimas, pondo em risco a saúde dos munícipes e das pessoas que usam ás águas do rio.

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