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Polícia

Conquista – Justiça decreta prisão de PMs suspeitos de participar de chacina

Há mandados de busca e apreensão que também devem ser cumpridos nesta quarta-feira.

As prisões, com prazo inicial de 30 dias, foram autorizadas pelo juiz Reno Viana Soares, da Vara do Júri da comarca da região, a pedido do Ministério Público da Bahia. A decisão foi tomada no dia 15 de março, mas só teve o cumprimento marcado para hoje por questões operacionais.

Os crimes ocorreram entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro deste ano. Segundo o Ministério Público, a maioria das vítimas tinha passagem pela polícia. Outras três (com idades entre 14 e 17 anos) possíveis vítimas ainda estão desaparecidas, de acordo com depoimentos de familiares.

Segundo a investigação de uma força-tarefa do Ministério Público da Bahia na cidade, as mortes ocorreram em retaliação ao assassinato do policial militar Marcelo da Silva.

O principal suspeito do crime é um jovem de 17 anos, apontado pela polícia como integrante de uma facção criminosa que vende drogas na região. Apreendido e encaminhado para a Case (Comunidade de Atendimento Socioeducativo), em Salvador, ele negou que tenha cometido o crime.

Em fevereiro, o então procurador-geral de Justiça da Bahia, Lidivaldo Britto, disse à Folha que há provas da participação de policiais nos crimes.”

“Não há como negar que foi uma operação policial. Eles usaram carros da corporação para sequestrar e matar aquelas pessoas”, afirmou.

Nos três meses de investigação da força-tarefa, 5 dos 10 policiais acusados foram reconhecidos por testemunhas. Os promotores também anexaram à denúncia laudos cadavéricos e exames de balística.

Parte dos mandados de prisão, busca e apreensão já foram cumpridos hoje pela manhã, segundo informações da Polícia Militar. Os policiais devem ser transferidos para Salvador ainda nesta semana.

Há ainda duas investigações paralelas em andamento, coordenadas pelas polícias Civil e Militar.

“Se ficar evidenciado que esses policiais participaram dos crimes, eles sofrerão punições administrativas e criminais”, afirmou o capitão Marcelo Pitta, chefe da unidade de imprensa da Polícia Militar baiana.

Informações da Folha Online

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