A decisão ocorreu depois de encontros com representantes da religião de matriz africana praticada na capital baiana e na Região Metropolitana de Salvador (RMS) para discutir o preconceito racial contra essas entidades religiosas.
O ato foi divulgado nesta quinta no Diário Oficial do Estado.
A comissão tem a atribuição de acompanhar e adotar medidas de polícia judiciária e de policiamento preventivo para coibir atos de intolerância religiosa, com atenção especial aos praticados contra instituições ou locais de cultos de matriz africana, bem como combater e prevenir atos de intolerância e violência contra o candomblé.
A comissão é formada pela delegada de Polícia Civil (Classe Especial) Isabel Alice Jesus de Pinho, o major da Polícia Militar Paulo Sérgio Peixoto da Silva, o presidente da Associação Brasileira de Preservação Ilê Axé Oxumaré e coordenador do Núcleo das Religiões de Matriz Africana da PM, Raimundo José de Souza, e a diretora de Juventude do Coletivo de Entidades Negras, Rebeca Tárique da Silva Menezes.
Da Agecom
