Glicéria foi presa na tarde desta quinta-feira, 3, por agentes da Polícia Federal quando desembarcava no aeroporto de Ilhéus, vinda de Brasília e, segundo a Polícia Federal, preferiu ir para o presídio de Jequié para poder ficar com o filho de dois meses, que ainda amamenta.
Célia, como é conhecida, está à disposição da Justiça e aguarda julgamento pelos crimes de extorsão que prevê pena de reclusão de 4 a 10 anos e formação de quadrilha, de 1 a 3 anos.
Para o representante do Conselho Indigenista Missionário, de Itabuna, Haroldo Heleno, a prisão de Glicéria é mais um ato de intimidação e perseguição contra as lideranças tupinambás. Além dela e de Rosivaldo Ferreira, outro irmão do cacique, conhecido como Gil, também está preso.
No último dia 2, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região julgou improcedente o habeas corpus impetrado pelo Ministério Público federal, tentando relaxar a prisão do cacique Babau.
Informações do Radar64