Era a atração mais esperada pelo público que lotou a Praça da Bandeira para reverenciar o principal nome da música nordestina. O sucessor de Luiz Gonzaga não decepcionou a multidão, cantando grandes clássicos de sua vitoriosa carreira.
O cantor também aproveitou para dar oportunidade a artistas que o acompanham, a exemplo da jovem talentosa cantora Mariana Aydar, que viaja o Brasil inteiro ao lado do sanfoneiro, a fim de fazer um documentário sobre os 40 anos de carreira “desse gênio” chamado Dominguinhos, conforme faz questão de definir.
Neste ano, Dominguinhos é o grande homenageado do São João de Jequié, em reconhecimento a sua contribuição para a divulgação da cultura do Nordeste brasileiro. Em 2009, a Prefeitura havia homenageado outro grande nome da música nordestina, o paraibano Jackson do Pandeiro.
“É uma honra ter Dominguinhos de volta a nossa cidade 22 anos depois”, comentou o prefeito Luiz Amaral, que esteve com o cantor, no Camarim. A primeira-dama, professora Lélea Amaral, também participou da recepção ao ídolo.
Outras atrações
O terceiro dia de São João teve ainda Lynno Santos, É Só Filé, Lê Kum Cré, Flor de Bananeira e Muleka Forrozeira. Neste sábado, 26 de junho, teremos Gilberto Gil, Adelmário Coelho, Máquina turbinada, Forrozão e Rosy e Banda, no palco principal. Bandas locais se apresentam nos palcos alternativos instalados na Praça Ruy Barbosa (Vila Junina) e Rua Alves Pereira.
Os 40 anos de carreira do sanfoneiro Dominguinhos será contando de uma maneira muito especial através de um documentário que vem sendo feito a partir da ideia da cantora Mariana Aydar, do músico Duani e do pianista e arranjador Eduardo Nazarian.
Os três e o cineasta Joaquim Castro vão produzir o documentário. As gravações preliminares tiveram início no Rio de Janeiro e prosseguem pelo Brasil. Nesta sexta-feira, 25 de junho, Mariana Aydar esteve em Jequié, com uma equipe gravando o show da Praça da Bandeira.
“Estamos na fase de pré-produção”, nos informou a cantora, que é apaixonada pela obra de Dominguinhos. “Ele é um gênio”, completa. O desejo é concluir o documentário entre um e dois anos, mas o projeto ainda não tem patrocinador.
