Polícia

Caseiro afirma que Eliza ficou presa no sítio de Bruno

De acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal carioca O Dia, foi o administrador da propriedade, Elenilson Vitor da Silva, de 22 anos, quem contou à polícia que Eliza e seu filho de quatro meses estiveram no condomínio Turmalina, em Esmeraldas, entre os dias 8 e 9 de junho.

Elenilson não só avistou a jovem, mas era o encarregado de levar comida para ela, mantida isolada em um quarto com o bebê.

O depoimento do adminsitrador foi tomado ao longo da madrugada de quinta-feira. Na semana passada, ele tinha sido ouvido pela polícia mas negou ter visto Eliza. Elenilson passou cerca de cinco horas na delegacia e só deixou a unidade por volta das 4h.

O relato do administrador se junta ao de uma vizinha da casa, que afirmou à polícia ter visto Eliza na piscina da casa com o goleiro e dois amigos. Bruno, na manhã de quinta-feira, voltou a dizer que seu último contato com a ex-amante – que tentava provar na Justiça que o jogador é o pai da criança – ocorreu há pelo menos dois meses. A polícia mineira ainda não tem data para chamar Bruno para prestar depoimento, mas, ao longo de toda a semana, afirmou que ele é o principal suspeito do desaparecimento da jovem.

Os depoimentos que confirmam a presença da jovem no sítio confirmam relatos feitos por uma amiga de Eliza, que recebeu, no dia 9, o que a polícia acredita ter sido o último telefonema da jovem. A jovem relatava que estava bem, falava que Bruno tinha saído com Bruninho para mostrá-lo à família e que estava no sítio do atleta. A data e o horário do telefonema, feito às 17h57, coincide com o que revelou Elenilson: segundo ele, na tarde do dia 9 o jogador saiu sozinho com o bebê, enquanto Eliza permaneceu no sítio.

Apesar de a denúncia anônima que deu origem à investigação ter informado à polícia que Eliza teria sido agredida por volta do meio-dia do dia 7, no sítio, policiais acreditam que a jovem tenha sido morta entre os dias 9 e 10. Os dois delegados que comandam o caso – Edson Moreira e Wagner Pinto – acreditam na possibilidade de Eliza ter sido agredida no dia 7, ter sido mantida em cárcere privado e depois ter sido coagida a falar com uma amiga, dizendo que estava tudo bem com ela e o bebê.

Informações da Veja Online

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