Polícia

Homem volta à prisão após estuprar a sua oitava filha em Mucuri

Denunciado pelas filhas mais velhas, ele voltou à prisão por ter estuprado outras duas filhas biológicas, uma de 11 anos que foi desvirginada por ele recentemente e outra de 13 anos que está grávida do próprio pai numa gestação de 4 meses.

Em três casamentos Albertino teve 18 filhos e no atual relacionamento que já dura 36 anos, ele teve 12 filhos com sua esposa, além de outros 4 filhos que ele teve com suas próprias filhas. Com a gravidez de uma das suas filhas mais novas de 13 anos, ele passa a ser pai de 22 filhos. No currículo do lavrador, estão 8 filhas biológicas menores de idade que foram violentadas sexualmente por ele e algumas delas viveram maritalmente com o pai no mesmo teto em que a mãe das vítimas, submetidas à estupidez e graves ameaças do estuprador.

Em agosto de 2004, Albertino dos Santos foi preso e enquadrado em crime de estupro por ter se comprovado com as vítimas e ele próprio confessado o estupro de pelo menos 6 filhas biológicas. Na época a Polícia Civil descobriu que a sua filha mais velha, hoje com 35 anos, fugiu de casa antes que fosse estuprada pelo pai. A filha de 33 anos, que hoje mora em Posto da Mata, nos conta que fugiu de casa aos 14 anos, depois de um ano sendo abusada sexualmente pelo pai, e também nos contou horrores que passou nas mãos do genitor e o sofrimento que a vida lhe reservou fora de casa.

Uma das filhas que hoje tem 29 anos, Albertino engravidou duas vezes. Na primeira vez o bebê nasceu morto, na segunda vez ele trocou a criança por um litro de cachaça em Pedro Canário e hoje o menino com 9 anos, mora com uma família de classe média em São Mateus/ES. Com uma outra filha que hoje está com 19 anos, ele a engravidou de uma menina, que foi adotada por uma família capixaba e hoje está com 6 anos na cidade de Pedro Canário/ES. Na época em que foi preso, ele abusava sexualmente em casa de outras três filhas menores de 10, 11 e 13 anos.

Por ocasião da sua prisão, a sua esposa e mãe das vítimas fez vigília na porta do Fórum de Mucuri, apelando a então juíza Antônia Marina que soltasse o marido alegando que ela com os seus 8 filhos menores estavam passando necessidade em meio ao matagal em que moravam no interior de Mucuri. Os apelos daquela mulher simples do campo com os filhos menores que passaram a viver de doações das pessoas, acabaram sensibilizando as representantes do Ministério Público e do Judiciário e, oito meses depois Albertino dos Santos, foi colocado em liberdade mesmo tendo sido condenado a 16 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de estupro contra as próprias filhas.

Com a nova prisão do lavrador, o titular da Polícia Civil no município de Mucuri, delegado Sanney Simões, enquadrou Albertino dos Santos, 65 anos, em crime de estupro duplamente qualificado contra vulnerável na conformidade do Artigo 17-A do Código Penal Brasileiro, por ter estuprado e engravidado a própria filha de 13 anos, hoje gestante de 4 meses, e também por ter estuprado a sua outra filha criança de 11 anos e mantê-las numa convivência maritalmente. 

Albertino dos Santos, confessa com detalhes como abusava sexualmente das filhas. As meninas contam que eram submetidas a fazer sexo com o pai sob fortes ameaças de espancamentos e quando resistiam às imoralidades do próprio genitor, elas apanhavam de cipó, mostrando marcas pelo corpo. Mas ele alega que mantinha a conjunção carnal com as filhas sem coagi-las, como se a forma do abuso influenciasse na diminuição da gravidade do crime cometido por ele.

Informações do Teixeira News

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