O atraso de quase meia hora aconteceu porque havia muita gente para ser retirada no raio de segurança da operação. A poeira levantada deve demorar cerca de 5 minutos para baixar. Esta foi a maior implosão já realizada em um estádio na América Latina.
Há muitos curiosos perto do local – torcedores do Bahia, em sua maioria, mas também do Vitória e até do Ipiranga, relembrando conquistas no estádio. Das janelas de casas e apartamentos, muita gente assistiu a Fonte Nova ir ao chão.
Seis helicópteros circulam no local – eles são da Polícia Militar e dos Bombeiros. Foram usados 700 kg de explosivos, espalhados em 1.100 pontos dentro de furos feitos nas pilastras.
O anel inferior foi demolido por máquinas há cerca de dois meses. A tribuna de honra ainda não foi demolida – segundo a Globo News, a demolição acontecerá na terça-feira. Por se tratar de uma área de risco, com muitas antenas, esta demolição será diferenciada e feita mecanicamente.
Nova arena
Todo o entulho da implosão será reutilizado no novo estádio, que deve estar pronto em pouco mais de dois anos. A Arena Fonte Nova será mais moderna e terá capacidade para 50.433 pessoas, além de ter 1.978 vagas de estacionamento. O empreendimento irá gerar 2,5 mil empregos diretos.