Os valores, no entanto, já começam a subir e combustível perde a vantagem para a gasolina em 14 Estados.
Segundo pesquisa da agência, o álcool custava R$ 1,589 ao final de agosto. Em janeiro o litro custava R$ 1,915 e chegou a R$ 1,983 em fevereiro. O menor valor foi registrado em junho, a R$ 1,537. A pesquisa considera a média dos preços pelo país.
A gasolina registrou comportamento parecido, mas com variação menor. O litro alcançou, em fevereiro, o preço de R$ 2,607, o mais alto do ano. O menor, assim como o álcool, foi constatado em junho, a R$ 2,538.
Comparação
Na última semana, com preços coletados até sábado (4), o álcool ainda era mais vantajoso para o bolso do consumidor em 11 Estados: Bahia, Ceará, Goiás. Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.
A gasolina é mais negócio para quem abastece nos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. Em Minas Gerais e no Distrito Federal a escolha é indiferente.
Cálculos de especialistas, baseados no poder calorífico dos combustíveis, apontam que o álcool é competitivo até chegar a 70% do preço da gasolina. Para fazer a conta, deve-se dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado ficar acima de 0,70, o álcool deixa de ser vantajoso.
Com informações da Folha Online