Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), a Bahia deverá criar cerca de 8.660 empregos temporários até o Natal, sendo 30% das vagas voltadas para trabalhadores em primeiro emprego.
Ao todo, serão criados no Brasil cerca de 139 mil empregos temporários, num crescimento de 11% em relação ao ano passado. Neste cenário, a Bahia será o sexto Estado do País que mais vai criar vagas temporárias, que terão uma remuneração média entre R$ 650 e R$ 890, com direito a benefícios como transporte e refeição.
Os setores do comércio e serviços serão os principais puxadores da geração de empregos, sendo responsáveis por 70% das vagas. Os outros postos vão para a indústria.
O incremento no número de vagas segue a tendência de crescimento de vendas previsto para estes setores. “Quando as famílias recebem melhores salários e têm uma maior capacidade de pagamento, é natural que o movimento nas lojas cresça. E para suprir esta demanda, precisaremos de pessoal”, avalia o presidente da Federação do Comércio do Estado da Bahia, Carlos Amaral.
Recrutamento
As principais redes de varejo que atuam na Bahia já começam a se movimentar para a contratação e treinamento dos funcionários.
Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio da Bahia (Sindilojas), Paulo Motta, o recrutamento já começou a ser feito a partir deste mês de setembro. Têm prioridade os trabalhadores que já trabalharam como temporários e têm interesse em uma nova oportunidade.
Em seguida, são chamados os trabalhadores em experiência anterior. “É uma janela de oportunidade que na Bahia tem sido muito bem aproveitado por quem tem interesse”, avalia.
Informações de A Tarde Online
