O delegado Adailton Adan, titular da 11ª CP (Tancredo Neves), revelou estar cada vez mais convencido do envolvimento de Antônio Luís Santos de Jesus, 42 anos, no desaparecimento da engenheira ambiental Marleide de Oliveira Junqueira, 36, com quem namorava.
“Antônio mentiu o tempo todo e apresentou um álibi que caiu por terra. Falou que, no dia em que encontrou com Marleide, estava acompanhado de Edineuza Barbosa, com quem tem uma filha. Porém, Edineuza negou esta versão, o que já é bastante revelador sobre o envolvimento de Antônio no desaparecimento”, relatou Adan.
Conforme o delegado, Edineuza revelou, em depoimento, que vinha sendo coagida por Antônio a confirmar tal versão. “Antônio não soube explicar onde se encontrava entre os dias 21 e 24 de agosto. A própria Edineuza e Solange Fátima de Assis, com quem Antônio se relacionou por 12 anos, informaram ter tentado contato por celular com ele nesse período e não conseguiram”, frisou Adan.
De acordo com seus familiares, em 21 de agosto, Marleide saiu de casa, em Sussuarana, dizendo que estava indo ao encontro de Antônio. Desde então, nunca mais foi vista. A exemplo de como se comportou no interrogatório, Antônio, cobrindo o rosto com um boné e a camisa, negou à imprensa ter relação com o sumiço de Marleide.
“Essas acusações não procedem, não tenho culpa. Gostava muito dela e também quero saber o que aconteceu. Peço a Deus que ela apareça”, disse Antônio.
Ele está com prisão temporária de 30 dias (prorrogáveis por igual prazo) decretada pelo juiz Ernani da Silva Garcia Rosa, da 2ª Vara Privativa do Júri e, a princípio, permanecerá custodiado na 11ª CP.
Informações do A Tarde Online
